ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE)

O Acidente Vascular Encefálico(AVE) ou Acidente Vascular Cerebral(AVC), se dá quando há o rompimento ou a obstrução de vasos que irrigam o encéfalo, motivo pelo qual divide-se em isquêmico(quando há obstrução do vaso) ou hemorrágico(quando há o rompimento do vaso).
O AVE hemorrágico tem alto índice de mortalidade devido ao aumento súbito da pressão intracraniana que ocorre pela hemorragia local, no entanto se combatido a tempo existe uma grande possibilidade de recuperação com menores sequelas.
O AVE isquêmico apresenta maior possibilidade de sobrevida, porém os danos são mais permanentes, sendo a recuperação bem mais lenta, já que depende da extensão e quantidade de neurônios perdia devido à falta de oxigenação causada pelo interrompimento do fluxo e consequente destruição neuronal, sendo necessário ocorrer a neuroplasticidade (função em que os neurônios restantes ocupam as funções dos que foram perdidos) para que a reabilitação ocorra progressivamente.


Em cerca de 12,5% dos casos ocorre uma coletânea de avisos que se forem observados com atenção poderão prevenir a ocorrência de um AVE, estes sintomas são denominados AIT(ataque isquêmico transitório) e representam em uma escala menor e com duração de cerca de 24 horas os sintomas comuns de um AVE comum.

Os sintomas do Ataque Isquêmico Transitório são tonturas, formigamentos, dor de cabeça, perda momentânea de memória, dificuldade na fala e podem servir como prevenção de um AVE, sendo que os mesmos sintomas podem ocorrer no próprio AVE, além de outros como perda ou diminuição da força muscular, principalmente se for em apenas um lado do corpo, alteração do tônus muscular na face, vertigens, vômitos, alterações na visão e no equilíbrio, perda da capacidade de expressar a fala, mesmo conseguindo mentalizar o que quer expor, alterações na sensibilidade.





As causas do AVE relacionam-se a fatores de risco como tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, problemas coronários, diabetes, obesidade, hipertensão sem controle e histórico familiar, sendo que a partir dos 50 anos a incidência é maior, apesar de que cada vez mais os jovens tem sido acometidos por esta patologia devido ao estilo de vida moderno que tem pouca atividade física, muito estresse e má alimentação.








O tratamento para reabilitação do paciente vítima de AVE é feito em conjunto por Fisioterapeuta, médico, psicólogo e outros profissionais de saúde, sendo fundamental para a recuperação do paciente que este tenha sido conduzido ao hospital em tempo hábil para evitar grandes danos ao cérebro, independente do tipo de AVE que tenha sofrido, sendo este fator um determinante até para a sobrevida após uma ocorrência deste tipo, que tem um grande índice de mortalidade e é altamente incapacitante.








A prevenção do Acidente Vascular Encefálico se faz afastando os fatores de risco e adotando um estilo de vida mais saudável, com cuidados alimentares, prática regular de atividades físicas, principalmente ao ar livre e do tipo aeróbica e visitas regulares ao médico, que solicitará exames periódicos onde serão avaliados os riscos deste e de outros problemas de saúde.







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