PARALISIA FACIAL
A Paralisia Facial é um distúrbio total
de todos ou alguns, músculos da expressão facial. Pode ser classificada como:
·
Central
·
Periférica
Na central há lesões ou doenças no
cérebro, mais exatamente no sistema nervoso central, que envia informações para
o nervo facial. Na periférica, há lesões ou doenças no nervo facial, responsável
por inervar os músculos da face. Os sintomas de cada uma também são diferentes.
Quando há lesão do nervo facial, a
paralisia é no mesmo lado da lesão e flácida. Com o passar do tempo ocorre
atrofia muscular associada. As rugas e pregas faciais normais, devido à
inserção do músculo na pele, desaparecem conferindo uma aparência uniforme e
inexpressiva à metade da face acometida. O paciente não consegue fechar completamente
o olho do lado da face atingido, o que causa ausência de lacrimação e
ressecamento da córnea. O canto da boca tende a cair.
As lesões periféricas atingem apenas
algum dos ramos terminais do nervo facial e originam a perda dos músculos por
eles inervados. Quando parciais, as lesões nucleares podem envolver grupos
musculares selecionados e específicos.
A incidência é de 14 a 25 casos de Paralisia Facial em cada
100.000 habitantes. Porém este número aumenta com a idade, sendo maior a
incidência no sexo masculino a partir dos 50 anos e no feminino entre os 10 e
os 20 anos. Frequentemente associa-se a gravidez, diabetes e outras patologias.
As causas podem ser:
Traumáticas, infecciosas, neoplásicas,
metabólicas, congénitas, vasculares, tóxicas e idiopáticas (desconhecidas).
A paralisia facial traumática pode ser decorrente de objetos perfuro-cortantes, lesões por arma de fogo, acidentes automobilísticos, cirurgias.
A paralisia facial traumática pode ser decorrente de objetos perfuro-cortantes, lesões por arma de fogo, acidentes automobilísticos, cirurgias.
A infecciosa tem origem de infecções
como meningite, otite, herpes zoster.
A paralisia neoplásica pode ser por
compressão do nervo pelo tumor.
A de origem metabólica decorre de
diabetes
A paralisia facial congênita decorre da
ausência de fibras no nervo facial, não formação do pavilhão auricular ou
estruturas adjacentes.
A paralisia de origem vascular provém
de falta de nutrição do nervo facial por bloqueio na circulação arterial.
Já na paralisia decorrente de
toxicidade, a lesão é específica no nervo facial.
Os sintomas são repentinos, ocorrendo
quase sempre à noite e geralmente antes ocorrem dores na cervical. Alguns dos
sintomas podem ser dormência ou fraqueza, pressão ou edema no lado da face afetado,
alterações ou falta de paladar, irritabilidade devido a barulhos, olho
ressecado e dolorido, dores no ouvido, dor na região posterior da orelha.
Os sinais que podem identificar a
Paralisia facial unilateral são:
Ø Ausência de pregas
faciais frontais;
Ø Afundamento da parte
interna das sobrancelhas;
Ø Incapacidade de fechar
o olho no lado da face afetado;
Ø Desvio do nariz, boca
e língua para o lado não afetado;
Ø Ausência do sulco
nasogeniano e nasolabial;
Ø Ausência da Comissura
labial;
Ø Bochecha pendente “
em saco “;
Ø Ptose palpebral
superior e inferior (pálpebras caídas);
.
O tratamento da paralisia facial deve
envolver a Medicina, a Fisioterapia e a Psicologia.
A Fisioterapia tem efeito benéfico no
sentido de evitar deformidades e manter a flexibilidade e a elasticidade
muscular durante o período de paralisia. Exercícios específicos são indicados
para melhorar a função muscular durante o período de paralisia como os mostrados
a seguir, que necessitam de acompanhamento do profissional durante a realização, pois alguns necessitam de resistência com intensidade e tempo específicos.
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