HÉRNIA DE DISCO

A coluna vertebral é formada por vértebras e entre elas encontra-se os discos intervertebrais, que são formados por cartilagem e tecido elástico, tendo função de amortecimento de impactos e evitar o contato entre as vértebras. No interior das vértebras passa o canal medular, onde passa a medula espinhal. 

 



 O desgaste dos discos intervertebrais causa seu estravasamento, formando a hérnia, comprimindo raízes nervosas, sendo mais frequente a ocorrência na coluna lombar e cervical, por serem as áreas onde ocorre maior suporte de peso e movimentação, respectivamente.

A hérnia de disco tem como causas a genética, o próprio envelhecimento, o sedentarismo, tabagismo, excesso de uso e a utilização incorreta da coluna com posturas incorretas.
Dependendo da área comprimida e do estágio em que esteja a hérnia os sintomas variam de dores leves até insuportáveis,que geralmente poderão ser irradiadas para os membros e formigamento.
A incidência se dá mais frequentemente na faixa etária entre 30 e 50 anos, sendo que após essa idade cerca de 30% da população poderá apresentar essa patologia.
A hérnia de disco tem sido uma patologia responsável por elevar o índice de absenteísmo nas empresas, motivo pelo qual muitas tem repensado seus conceitos no que diz respeito à qualidade de vida de seus funcionários, preocupando-se com políticas de estímulo ao autocuidado e prática de exercícios físicos regulares, inserindo a ginástica laboral e outras práticas que ofereçam melhores condições de trabalho, como o cuidado com a ergonomia nos postos de trabalho, fatores estes que em conjunto geram maior produtividade.


Prevenção
  • Posturas corretas
  • Atividade física
  • Controle do peso corporal
  • Alongamentos
  • Exercícios para equilíbrio das cadeias musculares que dão suporte à coluna vertebral
  • Mobiliário ergonomicamente correto tanto no trabalho quanto nas atividades diárias
  • Pausas durante o trabalho para ginástica laboral ou relaxamento.
Tratamento
O tratamento varia de caso a caso de acordo com a gravidade e grau de estravasamento, sendo utilizados analgésicos, antiinflamatórios, repouso e fisioterapia, sendo o tratamento cirúrgico indicado quando não houve resposta ao tratamento conservador e quando ou quando a compressão nervosa for acentuada, provocando perda de movimentos e dores muito fortes e constantes.

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